Com a proposta "Ecologias em Movimento", o arquiteto Gonzalo Carrasco e o escritório Beals Lyon Arquitectos farão a curadoria do pavilhão chileno na Bienal de Arquitetura de Veneza 2023, segundo informou o Ministério das Culturas, das Artes e do Patrimônio do Chile.
"Ecologias em movimento" abordará como no projeto original da Quinta Normal de Santiago, "arquitetura e ciência tornaram possível imaginar o futuro de um país que estava entrando na modernidade" no século XIX, segundo os organizadores. O pavilhão também traçará paralelos com os desafios atuais de reparação e restauração ecológica com o estudo dos processos de recuperação do solo com sementes endêmicas.
"A proposta de exposição escolhida responde a importantes questões culturais e sociais relacionadas à reconstrução de terras degradadas no Chile", comentou a subsecretária de Culturas e Artes, Andrea Gutiérrez, em declarações oficiais. Segundo Cristóbal Molina, curador representante do Ministério das Culturas, "este será o sexto pavilhão nacional que foi promovido e selecionado em concurso público para a representação do Chile na Bienal de Arquitetura de Veneza desde a criação da Área de Arquitetura, cujo trabalho visa fomentar e promover esta disciplina como uma poderosa expressão das culturas e das artes."
Entre os cinco finalistas, a equipe liderada por Ernesto Silva conquistou o segundo lugar com o projeto "Combo Cooperativo" e o terceiro lugar foi para Jeannette Plaut com a proposta "Manto". As menções, sem distinção, foram para a proposta "Gente Mala del Norte" de Carolina Sepúlveda e "Agua Sana" de Macarena Urzúa.
O júri do pavilhão chileno da Bienal de Veneza 2023 foi composto pelos arquitetos espanhóis Anna Puigjaner e Marina Otero, o arquiteto argentino Marcelo Faiden (Adamo Faiden), os arquitetos chilenos Rodrigo Pérez de Arce e Emilio Marín (curador do pavilhão chileno na Bienal de Veneza 2021), a jornalista espanhola Anatxu Zabalbeascoa e a arquiteta chilena Alejandra Celedón, escolhida para representar os concorrentes e curadora do Pavilhão do Chile na Bienal de Veneza de 2018.
Intitulada The Laboratory of the Future ("O Laboratório do Futuro" em português) com curadoria de Lesley Lokko, a Bienal de Arquitetura de Veneza 2023 abrirá suas portas em 20 de maio e o pavilhão chileno é o último a ser confirmado entre os 63 participantes nacionais que estarão localizados no Giardini, no Arsenale e no centro histórico da cidade italiana.
Curadores: Gonzalo Carrasco, Loreto Lyon, Alejandro Beals
Comissário: Cristóbal Molina Baeza
Projeto do pavilhão: Gonzalo Carrasco, Loreto Lyon, Alejandro Beals
Pesquisa: Gonzalo Carrasco
Assessores em ecologia: Macarena Calvo, Cristóbal Elgueta
Direção de arte: Belén Salvatierra
Colaboradores: Stefano Sciaraffia
Assessoria em iluminação: Aquiles Pávez
Organização: Ministério das Culturas, das Artes e do Patrimônio
Apoio: DIRAC – Ministérios de Relações Exteriores
Via Ministério das Culturas, das Artes e do Patrimônio do Chile.
Convidamos você a seguir nossa cobertura da Bienal de Arquitetura de Veneza 2023.